domingo, 8 de fevereiro de 2009

“A maior banda do planeta”

Comecei a ouvir Dave Matthews Band há coisa de uns 8 anos. Fiquei fãzão mesmo: recomendava pra todo mundo, mais de uma vez, especificando músicas novas cada vez que as descobria.  Me impressionavam as harmonias, o fato de não ter uma guitarra num som tão forte e tão poderoso, os poemas do sr. Dave e o virtuosismo dos músicos, sobretudo ele mesmo e o baterista, Carter Beauford. Acho que catequisei – e enjoei – bastante gente.

Mais de uma vez, ouvi o Dave falar da “maior banda do planeta”. Eu andava impressionado com o som do cara e ele falando de uma banda ainda mais extraordinária!? Como era possível!? Nos shows da turnê Dave Matthews & Friends, que apresentava o “Some Devil”, disco solo do sr. Matthews, um cara dessa banda era frequente. Resolvi conhecer a tal da banda. Nem sei bem o que dizer a respeito. Tá escrito na descrição aí em cima que eu não sei nada de música,  Acho que o máximo que consigo é dizer que não há mesmo muitas coisas por aí como Béla Fleck & The Flecktones. Deve ter alguns por aí, mas, pra mim, a coisa começa a ficar interessante logo de cara, quando você escuta um cara de banjo, fazendo um tipo de… jazz? Não. Acho que é rock mesmo. Com… funk? Ou é country mesmo? Combina com banjo… E, à medida em que se escuta o som dos Flecktones, você descobre outras coisas na mistura, que ora lembra samba, soul, jazz, country, rock, pop… Tudo com uma assinatura musical que é muito forte.

Enfim, os Flecktones, como toda boa banda, faz shows memoráveis. Ao vivo, dá gosto de ver a banda tocar (e eles vieram a São Paulo, barato! e eu não pude ir): é muito virtuosismo! E é tão diferente que o percusso-baterista (ou seja lá o que o Futureman seja) toca “bateria de braço”! EM DVD, o Live at the Quick me pareceu bem a cara da banda. Não assisti a outros mas é um ótima maneira de responder a “Béla Fleck e os Flecktones é tipo o quê?” É tipo isso! Belíssimo show. Belíssima banda. Vale a pena demais!

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