quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

KCRW Morning becomes eclectic

Conheci a sigla há alguns anos, ouvindo um show da Rachael Yamagata, que é das coisas melhores que tenho ouvido e por quem estou profundamente apaixonado. Culpa da KCRW. O programa “Morning becomes eclectic” com a srta. Yamagata é um show extremamente intimista, belíssimo, com uma conversa aqui e acolá pra apresentar a moça, falar das influências, das origens. E, me parece, é assim com tudo mundo.

Acabo de descobrir que o MBE tá fazendo 30 anos no ar e é o programa principal da KCRW. No site do programa descobri que muita gente estouradaça hoje passou por lá quando tava começando. Passa lá também: tá tudo explicado, tem história, tem amostras e melhor: o programa continua, facinho de baixar no iTunes como Podcast.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

“A maior banda do planeta”

Comecei a ouvir Dave Matthews Band há coisa de uns 8 anos. Fiquei fãzão mesmo: recomendava pra todo mundo, mais de uma vez, especificando músicas novas cada vez que as descobria.  Me impressionavam as harmonias, o fato de não ter uma guitarra num som tão forte e tão poderoso, os poemas do sr. Dave e o virtuosismo dos músicos, sobretudo ele mesmo e o baterista, Carter Beauford. Acho que catequisei – e enjoei – bastante gente.

Mais de uma vez, ouvi o Dave falar da “maior banda do planeta”. Eu andava impressionado com o som do cara e ele falando de uma banda ainda mais extraordinária!? Como era possível!? Nos shows da turnê Dave Matthews & Friends, que apresentava o “Some Devil”, disco solo do sr. Matthews, um cara dessa banda era frequente. Resolvi conhecer a tal da banda. Nem sei bem o que dizer a respeito. Tá escrito na descrição aí em cima que eu não sei nada de música,  Acho que o máximo que consigo é dizer que não há mesmo muitas coisas por aí como Béla Fleck & The Flecktones. Deve ter alguns por aí, mas, pra mim, a coisa começa a ficar interessante logo de cara, quando você escuta um cara de banjo, fazendo um tipo de… jazz? Não. Acho que é rock mesmo. Com… funk? Ou é country mesmo? Combina com banjo… E, à medida em que se escuta o som dos Flecktones, você descobre outras coisas na mistura, que ora lembra samba, soul, jazz, country, rock, pop… Tudo com uma assinatura musical que é muito forte.

Enfim, os Flecktones, como toda boa banda, faz shows memoráveis. Ao vivo, dá gosto de ver a banda tocar (e eles vieram a São Paulo, barato! e eu não pude ir): é muito virtuosismo! E é tão diferente que o percusso-baterista (ou seja lá o que o Futureman seja) toca “bateria de braço”! EM DVD, o Live at the Quick me pareceu bem a cara da banda. Não assisti a outros mas é um ótima maneira de responder a “Béla Fleck e os Flecktones é tipo o quê?” É tipo isso! Belíssimo show. Belíssima banda. Vale a pena demais!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Rapidinha sobre os amigos do Gabriel

Aproveitando o papo de amigo do Peter Gabriel, experimenta também:

Levon Minassian – The doudouk beyond borders

Manu Katche – Neighbourhood

Do David Rhodes não achei nada e pra falar de Tony Levin vou precisar de um post todo. Fodão demais! Dos outros caras eu confesso que nem lembro.

Mais nomes estranhos e música dos anos 80

Escrevendo sobre o Sananda aí embaixo, eu lembrei desse cara: Lakshminarayana Shankar. Durante muito tempo, procurei por ele na internet e não achava. O Shankar que aparecia era o Ravi, que tinha ficado famoso tocando com o George Harrison (e com o que seria o Traveling Wilburys). Esse Shankar – ou Shenkar – é um violinista. Conheci o cara assistindo ao Secret World Live, do Peter Gabriel – que sempre arruma uns parceiros musicais sensacionais do mundo todo. Fiquei impressionado com o som do violino dele e, naturalmente, quis conhecer mais. Demorou muito tempo, mas consegui. Ouvi bastante coisa: se não me engano, tem até um disco dele com o Frank Zappa (que participou em duas faixas) que é bacana demais.

Agora, relembrando o sujeito, já achei mais coisas que a 5 anos atrás, quando procurei. Tem o site oficial, o cara no myspace e – esse já tinha achado há mais tempo – o Wikipedia – que foi atualizado. O cara também montou uma banda de jazz com o fodão do John McLaughlin que se chamou Shakti. Maravilhoso o som!

Em suma, o dr. Shankar é foda, o som é bonito demais e acho que todo mundo tem que ouvir.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Aposto como você não sabia!

É difícil tratar sucessos da música pop dos anos 80 como clássicos sem parecer que se trata de uma piada ou de um exagero. Eu sou bastante oitentista: sou fã de Duran Duran, Oingo Boingo! e A-ha, curto Hard Rock bagarai e, em geral, gosto daquela grande sucesso que não lembro de quem era, mas que escutava demais e adorava quando era um aborrescente. Enquanto posto, ouço um som de um injustiçado que tem diversos – e verdadeiros – clássicos, com a cara da década: Terence Trent D’arby. Pelo menos, por aqui, o cara ficou esquecido e, se alguém se lembra, vai lembrar por conta de um grande sucesso, tema de novela, entitulado Wishing Well. Pois bem: aposto como você também conhece Dance, Little Sister, Do you love like you say?, If you let me stay e Elevators & Hearts. Se não conhece, vale a pena: o cara canta muito e, exceto por alguns exageros típicos da época, esse disco é belíssimo, com algumas coisas bem bluesadas e com uma variedade muito bacana de sonoridades. Presta atenção na versão dele pra Heartbreak Hotel.

O que você não deve saber sobre Terence Trent D’arby é que ele mesmo diz que morreu. Isso mesmo: o cara, que mudou de nome legalmente, disse que viu Terence morrer. Agora Terence é Sananda Maitreya. Desse cara eu não conheço nada. Quando descobrir eu conto.